10.29.2013

Me dê um copo de amor!

Tenho uma estranha mania de comparar amor com água.
Tem gente que adora, passa o dia bebendo, outras nem tanto, acabam se esquecendo. Há aqueles que se deleitam no mar, lavam a alma e se divertem nele. Há os que agem de mesmo modo até mergulharem e se acidentarem, quase se afogam naquela imensidão. Água já não parece mais atraente, o trauma consome e a distância da mesma parece ser o mais conveniente. Mas não adianta fugir, sem ela você não sobrevive. Você precisa de ao menos uma dose dela para beber, só não consegue mais se divertir na mesma como antigamente sem qualquer preocupação. Olhos e corpo desconfiados, no fundo querem ter força suficiente para pularem em direção aquele líquido transparente e límpido, mas não possuem-na. Observa silencioso, todos sorrirem por se refrescarem, brincando com a água e jogando-a em outros corpos. Meu Deus, como parece bom! Mas não, não posso, não consigo. Você tem total noção de que um dia, hoje, amanhã ou daqui anos terá que superar o trauma, para que possa ser feliz como os outros com algo tão simples. O modo de superar? Aos poucos ou de repente, o que precisa mesmo é da sua vontade de enfrentar seus medos e isso depende de algo que faça você querer isso com todo seu ser, que ajude você a conseguir.
Não importa quanto tempo você fique longe dela, teu corpo vai gritar pedindo-a em algum momento, suplicando que você atenda o pedido sem delongas, sem demoras.
Estamos carecas de saber, estudos apontam que são necessários vários litros de água por dia.