Aquela velha história de gostar de quem não gosta de gente. De esgotar-se e esgotar teu valioso tempo criando planos mirabolantes para conseguir conquistar o coração de alguém que talvez já foi conquistado por outro alguém, ou que simplesmente se trancou em um quarto escuro e logo depois engoliu a chave.
Aquela velha história de coração doendo quase que literalmente como se pairasse em teu peito e chorasse pontadas por estar cansado e necessitando exacerbadamente de um colo para se deitar.
Aquela velha história de conformismo em ser menos merecedor.
Aquela velha história em que se muda aspecto físico, o que se vê a vida, o que se leva dela, ou o que se espera dela se espelhando em outro, enquanto existe teu reflexo quase que perfeito no espelho do seu guarda-roupa.
Aquela velha história de se lamentar por meios de palavras que nem muito sentido fazem ao serem vistas por olhos alheios, quase tão cegos quanto os teus ao olhar nos olhos de quem se ama.
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