2.07.2013

Como se felicidade se oferecesse para ocupar um espaço no coração e sua resposta fosse não.

Rejeição ao sorriso seguido de rosto corado e olhos voltados para a superfície terrestre, como se esperasse que algo lá embaixo lhe dissesse como agir, olhos espelhando almas perfeitamente, pontas dos pés roçando como pêndulos no chão e braços cruzados atrás do corpo trêmulo.
À aquela sensação de conforto, segurança e temperaturas em equilíbrio ao ser envolto em membros superiores que se ajustam perfeitamente a forma curvilínea de seu corpo.
Ao paralelismo e perperdicularidade das linhas desenhadas nos lábios.
Ao encontro dos M's cravados nas mãos e ao encaixe perfeito de ossos.
Ao carinho gratuito.
À felicidade.

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